Por ser uma companhia em que o negócio não aparece muito para o grande público, muitas pessoas não devem ter se dado conta do impacto disso.
Antonio Oliveira Publicado em 22/07/2024, às 18h49
O BTG Pactual divulgou, na manhã da última quinta-feira (18), a compra da Sertrading, uma das principais empresas de comércio exterior do Brasil. Por ser uma companhia em que o negócio não aparece muito para o grande público (famoso business to business), muitas pessoas não devem ter se dado conta do impacto disso para o Espírito Santo.
O banco de André Esteves, que, no Estado, já vem fazendo investimentos em galpões logísticos e possui negócios nas áreas de energia e financeira, simplesmente arrematou a quinta maior empresa com operações no Espírito Santo, atrás somente de Petrobras, ArcelorMittal, Vale e Comexport (outra grande trading).
Segundo informações do Anuário IEL 200 Maiores Empresas do Espírito Santo, organizado pela Findes, a Sertrading teve, em 2022, uma receita operacional líquida de R$ 8,9 bilhões. O lucro ficou em R$ 334,4 milhões. Todos estes valores levam em conta as operações feitas dentro do Estado.
Mais da metade dos negócios da Sertrading se dá em solo capixapa, portanto, a entrada do BTG, que vai injetar capital para segurar um forte crescimento, terá importantes impactos na economia do estado. O maior banco de investimentos da América Latina, conhecido por sua agressivididade, comprou 100% das ações da plataforma de comércio exterior.
A Sertrading já é forte na importação dos seguintes produtos pelo Espírito Santo: Carros, malte, aeronaves, máquinas e sucata de alumínio.
Os negócios internacionais desempenham um papel crucial na economia do Brasil, contribuindo de forma significativa para o crescimento econômico, a geração de empregos e o desenvolvimento tecnológico. A integração do Brasil no mercado global permite que o país se beneficie de muitas vantagens econômicas e competitivas.
Primeiramente, os negócios internacionais aumentam o mercado para produtos e serviços brasileiros. Exportar para outros países permite que empresas nacionais alcancem uma base de consumidores muito maior do que a disponível no mercado interno.
Isso é particularmente importante para setores como agronegócio, mineração e manutafura, onde o Brasil possui vantagens competitivas significativas. A venda de commodities como soja, carne, café e minério de ferro para mercados estrangeiros, gera receitas substanciais em moeda estrangeira, fortalecendo as reservas cambiais do país.
Além disso, a importação de bens e serviços é igualmente benéfica. Ela permite que o Brasil acesse tecnologias avançadas, maquinário moderno e insumos de qualidade, que podem melhorar a eficiência e a produtividade das indústrias locais. Importações também contribuem para a diversificação da economia, oferecendo aos consumidores brasileiros uma gama mais ampla de produtos e serviços.
Os negócios internacionais também promovem a inovação e a competitividade. Empresas que operam no mercado global são incentivadas a melhorar seus produtos e processos para atender aos padrões internacionais, o que, por sua vez, aumenta a qualidade dos produtos do Brasil. A competição global força as empresas a serem mais eficientes e inovadoras, impulsionando o desenvolvimento tecnológico e a capacitação profissional.
Além dos benefícios econômicos diretos, os negócios internacionais fortalecem as relações diplomáticas e políticas do Brasil, com outras nações, promovendo a cooperação em diversas áreas como educação, ciência, tecnologia e cultura.
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