Antonio Oliveira Publicado em 28/05/2024, às 07h00
O mundo financeiro vive em constante evolução, se adaptando às novas tecnologias e aos obstáculos emergentes da economia global. Um desses avanços é a crescente adoção de moedas virtuais pelos bancos centrais, que representa uma evolução na forma como interações financeiras são realizadas.
Assim, o Banco Central (BC) do Brasil, avança para uma nova fase no seu projeto ainda experimental com a moeda virtual chamada Drex. Este desenvolvimento não só testa as fronteiras da inovação tecnológica como também navega pelo potencial de inclusão e acessibilidade financeira que as novas ferramentas podem oferecer.
A primeira fase do projeto Drex envolveu testes iniciais limitados a infraestruturas e serviços desenvolvidos exclusivamente pelo BC. Nesta etapa, o foco estava em avaliar a viabilidade técnica e a segurança das operações dentro de um ambiente controlado.
Esses primeiros testes foram fundamentais para definir uma base sólida, garantindo que os aspectos fundamentais da moeda virtual atendessem aos critérios rigorosos de segurança e eficiência necessários para avançar para as próximas etapas.
Com a aprovação recente para começar a segunda etapa dos testes, o projeto Drex está pronto para aumentar sua escala e escopo. Agora, na nova fase, a infraestrutura existente será usada para explorar a implementação de smart contracts, que são contratos automatizados geridos por participantes autorizados fora do Banco Central.
Nesta etapa será testada a interação da moeda virtual com alguns modelos de negócio, envolvendo ativos que não são regulados pelo Banco Central, o que torna necessária a participação de outros órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O BC também definiu planos para o terceiro trimestre de 2024, quando realizará um novo período para recebimento de propostas de casos de uso da moeda Drex.
Esse processo definirá novos participantes que contribuirão com suas inovações para o projeto. A previsão é que até o fim dos primeiros três meses de 2025, esses novos integrantes tenham a chance de avaliar e validar a implementação de seus smarts contracts, marcando um passo significativo na direção de uma implementação mais ampla da moeda virtual.
Essa progressão cuidadosa por meio de fases de testes distintas de desenvolvimento, sublinha a abordagem cuidadosa do Banco Central na introdução de inovações tecnológicas no sistema financeiro do país.
O Drex promete não apenas uma transformação nos serviços financeiros, mas também uma nova era de transparência e eficiência, respeitando sempre a privacidade e segurança de dados do povo.
Já de olho no futuro, uma das potenciais aplicações mais significativas do Drex poderia ser no pagamento de programas de assistência social, como o Bolsa Família. A ideia é usar essa moeda virtual para facilitar e agilizar as transações, promovendo maior eficiência e redução de custos operacionais.
Porém, antes de uma implementação em grande escala , o Banco Central (BC) entende ser importante realizar testes limitados para garantir a segurança e eficácia desse método de pagamento.
Todavia, está sendo planejado um teste que envolverá apenas 5% dos beneficiários do Bolsa Família. Essa abordagem cuidadosa oferecerá ao Banco Central, uma avaliação de forma abrangente sobre o impacto e a viabilidade de usar o Drex neste contexto específico, assegurando que todas as contingências sejam preparadas antes de expandir o uso para o restante dos beneficiários.
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