Um professor de Harvard fornece uma explicação mais completa desta questão, e um estudo recente até estabeleceu a quantidade necessária.
Existe a possibilidade de que você tenha se cansado de frases simples como "o dinheiro não traz felicidade". No entanto, um professor de Harvard fornece uma explicação mais completa desta questão, e um estudo recente até estabeleceu a quantidade necessária.
Em verdade, não existe uma resposta precisa, mas também não existe um padrão. Estudos mostraram que as pessoas eram mais felizes quando recebiam entre US$ 60 mil (cerca de R$ 300 mil) e US$ 120 mil (cerca de R$ 600 mil) por ano.
Para entender melhor, o dinheiro produz alegria e bem-estar. Mas a felicidade não aumenta com US$ 95 mil ou R$ 500 mil. Isso significa que ela se concentrará em coisas diferentes, como saúde, relacionamentos, família, iniciativas, sucessos pessoais, etc.
Lembre-se de que os salários nos EUA são medidos anualmente, então a média seria de aproximadamente R$ 41 mil por mês, com base em nosso dinheiro. Na teoria, sua felicidade não aumentaria com o dinheiro a partir deste valor.
Arthur C., professor de Harvard e autor de best-sellers Brooks deu conselhos sobre como atingir a felicidade financeira no podcast The Street. Ele diz que precisamos ter o dinheiro necessário para que ele deixe de ser uma fonte de ansiedade e se torne confortável.
Algumas pessoas acham que se eu seguir esse caminho, serei mais feliz e terá mais sucesso. O sucesso, o dinheiro e o prestígio são conquistados por essas rotas. O escritor afirma que eles encontram frustração em vez de felicidade.
Ele esclarece claramente que o que importa não é ter o dinheiro, mas sim como usá-lo. O foco não deve ser em obtê-lo, mas sim em o que pretendemos fazer depois de obtermos.
Arthur também escreveu no The Street e diz que uma das principais dicas é evitar gastar dinheiro com coisas inúteis e evitar hábitos ruins, como usar cartão de crédito indevidamente. Aqueles que têm uma mentalidade assim quando recebem mais não conseguem ver melhorias significativas na qualidade de vida.
A questão de se é possível comprar a felicidade tem sido objeto de intenso debate entre psicólogos, economistas e filósofos. Segundo Michael Norton, professor de Harvard e especialista em comportamento do consumidor, a resposta é complexa.
Norton argumenta que o dinheiro, por si só, não compra a felicidade, mas a forma como o utilizamos pode influenciar significativamente nosso bem-estar.
Em suas pesquisas, Norton descobriu que gastar dinheiro em experiências, como viagens, concertos e refeições com amigos, tende a gerar mais felicidade do que a compra de bens materiais. Experiências proporcionam lembranças duradouras e conexões sociais, fatores essenciais para uma vida satisfatória.
Além disso, gastar dinheiro em outras pessoas, um ato conhecido como "gasto pró-social", pode aumentar nossa própria felicidade, promovendo sentimentos de conexão e gratidão.
O segredo do sucesso financeiro, segundo Norton, reside em alinhar nossos gastos com nossos valores e objetivos pessoais. Ele sugere que a busca por status através de bens materiais frequentemente leva a um ciclo insatisfatório de desejos insaciáveis. Em vez disso, focar em gastar de maneira que aumente nosso bem-estar emocional e social é fundamental.
Além disso, Norton enfatiza a importância de uma gestão financeira responsável. Controlar gastos, evitar dívidas excessivas e poupar para o futuro são práticas essenciais para reduzir o estresse financeiro e garantir uma base sólida para investimentos que realmente trazem felicidade.
Em resumo, enquanto o dinheiro não pode diretamente comprar a felicidade, seu uso consciente e alinhado com nossos valores pode contribuir significativamente para uma vida mais plena e satisfatória. O verdadeiro segredo do sucesso financeiro, portanto, é aprender a gastar de forma que enriqueça nossa vida emocional e social.