Entre os programas impactados estão o Bolsa Família, a Tarifa Social de Energia Elétrica e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Antonio Oliveira Publicado em 13/08/2024, às 14h10
O governo federal retirou 3,7 milhões de pessoas que estavam de maneira irregular em programas sociais vinculadas ao Cadastro Único (CadÚnico), de acordo com o anunciado pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias na última quarta-feira.
Entre os programas impactados estão o Bolsa Família, a Tarifa Social de Energia Elétrica e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
As exclusões fazem parte de um esforço do governo para modernizar o sistema e combater fraudes nos programas sociais.
Hoje em dia, cerca de 92 milhões de pessoas de baixa renda estão cadastrados no CadÚnico, o que permite o acesso a uma série de benefícios oferecidos pelo governo federal.
O ministro Wellington Dias ressaltou que as exclusões foram feitas depois da identificação de pessoas que não se enquadravam nos critérios exigidos.
Nós encotramos muita gente que estava ilegalmente. Pessoas com renda de R$ 10 mil por mês, e ali recebendo. Então quem não tem direito, sai. Quem tem o direito, fica", descatou o ministro.
Antes de qualquer cancelamento do benefício, o governo faz uma triagem detalhada, que passa pela Caixa Econômica Federal e é revisada com base em cruzamentos de dados com outros órgãos federais.
Dados do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgados no ano passado, apontam que o valor estimado de pagamentos irregulares contabilizados no Bolsa Família poderia chegar a R$ 34 bilhões até dezembro de 2023.
Manter o Cadastro Único atualizado é fundamental para assegurar que as famílias de baixa renda tenham acesso contínuo e eficaz aos programas sociais oferecidos pelo governo, como o Bolsa Família, Auxílio Brasil e Tarifa Social de Energia Elétrica.
O Cadastro Único é a principal ferramenta que o governo usa para identificar e atender as necessidades das famílias em situação de vulnerabilidade social.
Quando o cadastro está atualizado, as informações refletem com precisão a situação econômica e social da família, permitindo que os beneficiários sejam concedidos de maneira justa e adequada.
A atualização do cadastro precisa ser feita sempre que houver mudanças na composição familiar, como nascimento, óbito, mudança de endereço, aumento ou diminuição de renda.
Isso é importante porque os requisitos de elegibilidade para muitos programas sociais dependem dessas informações. Se o cadastro estiver desatualizado, a família corre o risco de perder o direito aos benefícios ou receber menos do que realmente precisa.
Além disso, a atualização periódica do Cadastro Único é uma obrigação das famílias beneficiárias, exigida pelo governo para a manutenção dos benefícios.
A falta de atualização pode levar à suspensão ou cancelamento dos auxílios, impactando diretamente a renda e o bem-estar da família.
Com isso, é fundamental que as famílias se mantenham informadas sobre a necessidade de atualização do cadastro e procurem os centros de assistência social para fazer as devidas correções, assegurando a continuidade do suporte social necessário.
Outro ponto importante importante é que, com o Cadastro Único atualizado, as famílias têm a possibilidade de acessar novos programas sociais que possam surgir.
Quando os dados estão desatualizados, a família corre o risco de ficar fora de programas que poderiam melhorar sua condição de vida.
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