Farmácias pedem o CPF dos clientes para vinculá-los a programas de fidelidade, permitindo que acumulem pontos e consigam descontos em compras futuras.
Antonio Oliveira Publicado em 16/07/2024, às 08h49
É comum que peçam seu CPF quando, por exemplo, você faz compras em uma farmácia, visando oferecer descontos especiais ou benefícios adicionais. Por mais que essa prática pareça vantajosa, ela pode trazer alguns riscos de impacto para o consumidor. Veja o motivo disso e o que você deve considerar antes de dizer o seu CPF.
As farmácias pedem o CPF dos clientes para vinculá-los a programas de fidelidade, permitindo que acumulem pontos e obtenham descontos em compras futuras. Além disso, o CPF ajuda a prevenir fraudes e a controlar a venda de medicamentos controlados, assegurando a segurança do consumidor e do estabelecimento.
No entanto, é válido prestar atenção nos descontos oferecidos. Em muitos casos, os preços são inflacionados antes das promoções, dando a falsa impressão de um grande desconto. Essa prática pode violar os direitos do consumidor e é considerada crime de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
Em 2021, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), publicou uma nota técnica sobre o uso de dados pelas farmácias, monitorando de perto essas práticas desde 2020, por conta de várias denúncias.
A Coordenação-Geral de Tecnologia e Pesquisa (CGTP) concluiu que algumas farmácias não estão cumprindo a lei, repassando dados pessoais sem informar os clientes e coletando informações excessivas.
Por exemplo, farmácias que registam a compra de medicamentos específicos podem enviar esses dados para empresas de planos de saúde sem transparência. Isso pode influenciar a contratação de planos de saúde, usando dados pessoais e sem consetimento adequado.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entende como dados pessoais, qualquer informação que identifique ou possa identificar uma pessoa, incluindo gênero, religião e hábitos de consumo, exigindo consentimento explícito do usuário, exceto em casos de ordem judicial ou segurança pública.
Dados sensíveis, como informações de saúde e opinião política, são, de maneira especial, protegidos e não podem ser usados para discriminação. Portnato, é fundamental ter cautela quando fornecer seu CPF em farmácias.
Embora possa oferecer descontos, é válido destacar os impactos na privacidade e segurança dos dados. Avaliar os benefícios e riscos é essencial antes de compartilhar infomrações pessoais.
Quando você cadastra o CPF na nota fisca, pode obter uma série de benefícios, incluindo descontos, prêmios, resgates de créditos e até o aumento do seu score de crédito. Esses programas estão disponíveis em muitos estados, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, ofertando muitas vantagens aos consumidores.
Em alguns estados, informar o CPF na nota pode resultar em descontos em impostos como IPVA e IPTU. Além disso, os consumidores podem participar de sorteios com prêmios que alternam entre os valores de R$ 5 mil a R$ 1 milhão, dependendo do volume de notas fiscais registradas com seu CPF.
É válido diferenciar entre colocar o CPF na nota fiscal e vincular-se a programas de fidelidade que oferecem descontos imediatos em medicamentos. Informar o CPF na nota fiscal é uma prática que pode trazer benefícios fiscais e de crédito, enquanto os programas de fidelidade geralmente estão mais focados em oferecer descontos em produtos específicos.
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