LIBERDADE FINANCEIRA

Como conquistar a tão sonhada Liberdade Financeira? Veja 7 DICAS EFICAZES!

A conquista da autonomia e liberdade financeira ocorre quando aprendemos a gerenciar e a investir nossas finanças de forma inteligente.

Antonio Oliveira Publicado em 30/05/2024, às 19h00

Como conquistar a tão sonhada Liberdade Financeira? Veja 7 DICAS EFICAZES! - Reprodução

Autonomia refere-se, literalmente, à capacidade de se autogovernar e agir sem depender de outrem. Já parou para refletir sobre como isso se aplica às finanças? Nesse contexto, a conquista da autonomia e liberdade financeira ocorre quando aprendemos a gerenciar e a investir nossas finanças de forma inteligente, permitindo que nosso dinheiro trabalhe para nós enquanto vivemos o presente com a visão de um futuro ainda mais promissor.

O que é liberdade financeira?

A princípio, a liberdade financeira é a habilidade de acumular recursos suficientes para, em determinado momento da vida, garantir uma fonte de renda passiva.

Ao contrário da renda ativa, que está vinculada ao trabalho, a renda passiva é resultado de um período prolongado de investimentos, proporcionando a possibilidade de sustentar nosso padrão de vida apenas com os rendimentos gerados por essas aplicações.

7 passos para alcançar sua liberdade financeira

Para transformar esse objetivo em realidade, vamos explorar sete dicas de ações que podem ser incorporadas à sua rotina diária.

Antes de mais nada, para conquistar a liberdade financeira é aprender a viver ainda um degrau abaixo do padrão de vida que sua renda lhe permite. Isso implica em garantir que, ao final do mês, suas despesas não excedam sua receita, reservando uma quantia para poupar e investir.

Mesmo que você tenha uma boa remuneração ou tenha acabado de receber uma promoção, é fundamental compreender que pessoas prósperas vivem com menos do que ganham e têm o hábito de poupar. Mas como fazer isso?

Analise seus gastos com moradia Se o valor do aluguel está pesando no seu bolso, busque renegociar o contrato com o proprietário ou considere procurar um imóvel mais econômico.

Se você possui um imóvel financiado, pode explorar a possibilidade de transferir o financiamento para outro banco, utilizando a portabilidade de crédito para reduzir o valor das parcelas.

Avalie suas assinaturas de produtos e serviços, revise os contratos dos serviços aos quais você é assinante. Vale destacar ainda que ao contratar serviços de internet, telefonia móvel e TV a cabo, muitas vezes optamos por pacotes que não utilizamos integralmente.

Por exemplo, se você passa a maior parte do tempo fora de casa, pode estar pagando por canais que raramente assiste. Sobre esse viés, o mesmo princípio se aplica a mensalidades de academias  frequentadas raramente.

Para começar a cortar esses excessos, confira dicas sobre como identificar gastos desnecessários e economizar.

Considere meios de transporte mais econômicos: Avalie se utilizar o carro para ir ao trabalho é a melhor opção. Será que é realmente necessário ter 2 veículos na mesma residência? Analise o impacto dos gastos mensais com transporte no seu orçamento e considere alternativas mais econômicas. Assim, se possível, venda um dos carros para obter um montante que pode ser investido, gerando rendimentos atraentes no longo prazo.

Como mencionado anteriormente, além da economia financeira, mudar seus hábitos de locomoção pode trazer benefícios adicionais. Utilizar o transporte público pode proporcionar uma melhor compreensão da sua cidade e momentos de contemplação durante o trajeto.

Além disso, optar por caminhar ou pedalar contribui para a sua saúde. Se o carro for indispensável, utilizar aplicativos de transporte compartilhado pode ser mais vantajoso do que arcar com os custos de combustível e estacionamento. Já realizou essa análise? Confira maneiras de driblar o aumento do preço dos combustíveis.

Monitore seu consumo de recursos básicos: Acompanhe regularmente seu consumo de água, energia elétrica e gás. Com isso, pequenas mudanças de hábito, como reduzir o tempo no banho e apagar as luzes de cômodos vazios, podem resultar em economias significativas a serem destinadas a investimentos.

Mesmo que o valor economizado inicialmente seja modesto, ao manter esse hábito ao longo do tempo, você verá seu patrimônio crescer.

Antecipadamente, após você ter realizado uma avaliação no seu estilo de vida e os fundos começaram a exceder, é o momento de economizar de forma consistente. Assim, independentemente de ter poupado R$ 50 ou R$ 800: a etapa inicial é desenvolver a prática de reservar. Quando você experimentar a satisfação de observar seu capital gerando retorno, mensalmente, jamais cessará de investir.

Todavia, se para você economizar todo mês ainda representa um desafio, que tal configurar uma aplicação automática e fácil no seu banco? Sem duvida, é uma funcionalidade que pode ser ativada pela internet ou caixa eletrônico. Na data estipulada, o montante previamente determinado por você é transferido da conta diretamente para a aplicação.

Em outras palavras, se o seu pagamento é depositado todo dia 10, você pode programar para que, mensalmente, neste dia, o sistema mova R$ 60 da sua conta para a poupança. Ao final de 12 meses, você terá o montante de R$720 aplicados, excluindo os juros da aplicação selecionada.

  • 3- Construa sua reserva de contingência

Quem já está preparado para dar o primeiro passo no universo dos investimentos precisa estabelecer a sua reserva de contingência rápido. Esse é um capital que deve estar pronto para você acessar diante de algum imprevisto, como, por exemplo: desemprego, enfermidade na família e até situações mais rotineiras, como quando o seu carro quebra inesperadamente.

Este valor é utilizado para “te socorrer” em um momento difícil, quando você não tem alternativa e precisa resolver aquele problema imediatamente.

Vale mencionar que a quantia da reserva está sujeita à realidade de cada indivíduo. Tipicamente, é aconselhável possuir de 3 a 12 meses dos seus gastos mensais médios em uma aplicação específica destinada à reserva de contingência. E observe: jamais utilize esse montante para despesas corriqueiras.

Portanto, mantenha-o separado para aquelas circunstâncias imprevistas, que nos pegam de surpresa. Com uma reserva, você previne a entrada em dívidas quando tais situações ocorrem.

  • 4- Elabore sua carteira de investimentos

Após estabelecer sua reserva de emergência, é o momento de considerar investimentos que possam proporcionar retornos ainda maiores a médio e longo prazos. Atualmente, muitas corretoras oferecem carteiras prontas para investir, com taxas atrativas e lucros consideráveis. Portanto, saiba pesquisar para encontrar a que mais se adequa ao seu perfil no momento.

  • 5- Inicie o quanto antes

Basicamente, com tanta informação e da oportunidade de edificar a sua autonomia financeira, você pode questionar: mas por que ninguém me disse isso anteriormente? Se obteve essa consciência agora, comece imediatamente a zelar e investir seu dinheiro.

E se você é jovem, recém-adentrado ao mercado de trabalho e já está recebendo seu salário, não postergue, é melhor pouco bem feito do que nada.

  • 6- Estabeleça objetivos para facilitar sua construção

É viável definir metas temporais. Questione-se: qual quantia você deseja ter aplicada em 6 meses, um ano ou dois anos, por exemplo? 

  • 7- Não hesite em barganhar

Junto com a revisão de seu estilo de vida e a eliminação de gastos desnecessários, também é necessário aprender a negociar descontos. Ao adquirir algo com dinheiro, por exemplo, nada mais justo do que pagar um valor inferior, já que o comerciante não terá que arcar com os encargos do cartão de crédito.

Lembre-se sempre: pechinchar é uma maneira saudável de cuidar de suas finanças e realizar bons negócios.

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