Nos concentramos em alternativas que podem aumentar os lucros dos investidores em tempos de mudança econômica, das ações à renda fixa.
Antonio Oliveira Publicado em 05/06/2024, às 05h00
Os investidores enfrentam novos obstáculos e oportunidades à medida que as previsões da economia indicam uma redução nas taxas de juro em 2024.
Este artigo examina maneiras eficazes de investir durante esse cenário de queda, tomando em consideração as previsões para o Brasil e os Estados Unidos. Os melhores investimentos para 2024 estão aqui!
Nos concentramos em alternativas que podem aumentar os lucros dos investidores em tempos de mudança econômica, das ações à renda fixa.
O corte de juros no Brasil começou em 2023. A taxa Selic, que começou em agosto, termina o ano em 11,75%. A previsão é que o movimento continue e os juros caiam ainda mais para 2024. O Boletim Focus mais recente do ano prevê que os juros cheguem a 9% até o final do ano.
Além disso, as declarações mais recentes do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) sugerem que o início de um corte de juros pode estar próximo. Além disso, dados mais positivos indicam um aumento na inflação dos Estados Unidos, o que corrobora as previsões do mercado de que os juros podem cair já em março de 2024.
Investidores também estão mais esperançosos no Brasil devido aos avanços políticos-fiscais, como a aprovação do Orçamento Federal para 2024, da reforma tributária e do arcabouço fiscal. Isso estimula o apetite ao risco e o mercado, que já espera a volta das ofertas públicas iniciais (IPOs) no Brasil, que não ocorrem desde 2021.
Os especialistas acreditam que este é o momento ideal para os investidores reconsiderarem a bolsa de valores e outros ativos de renda variável, como fundos imobiliários. A renda fixa permanece atrativa, de acordo com analistas ouvidos pela EXAME, apesar da queda da Selic. Isso se deve ao fato de que a taxa ainda é de dois dígitos.
O mercado de ações e outros ativos de renda variável, como fundos imobiliários, são vistos como oportunidades pelos especialistas neste contexto. A renda fixa permanece atraente para os analistas, apesar da queda da Selic. Isso se deve principalmente à perspectiva de uma taxa em dois dígitos.
Portanto, em meio a esse cenário de queda de juros, o investidor encontra uma variedade de maneiras de ajustar sua carteira de investimentos e maximizar seus ganhos.
Para maximizar ganhos e minimizar riscos, investir em períodos de queda da taxa de juro requer uma abordagem estratégica. Estes são alguns aspectos importantes:
Lembre-se de que qualquer estratégia de investimento deve ser ajustada para seus objetivos financeiros e perfil de risco. A consulta com um assessor financeiro pode ser útil para ajustar sua carteira a uma situação financeira particular.
A diversificação é essencial quando os juros caem. Antes de tomar decisões financeiras, como investidor, você deve avaliar seu perfil de risco e objetivos. Saiba mais a seguir.
Mesmo com a perspectiva de uma queda nas taxas de juro em 2024, o Tesouro Direto continua sendo uma escolha confiável para investidores que buscam liquidez e segurança.
O Tesouro IPCA, que é vinculado à inflação, também protege os investidores contra os efeitos do aumento dos índices de preços, mantendo seu poder de compra ao longo do tempo.
Os CDBs são títulos que as instituições financeiras emitiram. Eles oferecem uma ampla gama de modalidades e prazos, permitindo que os investidores adaptem suas escolhas às suas metas financeiras e tolerância ao risco.
As taxas podem ser pré-fixadas ou pós-fixadas, oferecendo flexibilidade em relação às expectativas do mercado e à trajetória das taxas de juro. Assim, a versatilidade permite que os investidores otimizem suas carteiras de acordo com o estado da economia.
Encontrar opções com liquidez diária é uma característica importante dos CDBs. Os investidores podem resgatar antecipadamente seus investimentos quando necessário, sem ser penalizados por perda de rendimento como resultado disso.
Em um cenário de taxas de juro em queda, investir em Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) parecem ser opções viáveis.
Isso se deve ao fato de esses títulos serem isentos de impostos de renda para pessoas físicas em operações específicas, como imobiliária no caso das LCIs e agronegócio no caso das LCAs.
A isenção de impostos de renda nos LCIs e LCAs é uma grande vantagem para esses investimentos, pois permite que os investidores maximizem seus retornos líquidos.
Devido à perspectiva de juros em queda, os fundos imobiliários (FIIs) estão se tornando um componente importante das estratégias de investimento.
Esses fundos, que investem em empreendimentos imobiliários como shoppings, escritórios e outros tipos de propriedades, são atraentes porque podem oferecer diversificação e retornos contínuos apesar das altas taxas de juros.
Uma característica essencial dos FIIs é a valorização dos imóveis. Como ativos reais, como imóveis, tendem a preservar seu valor e oferecer ganhos futuros, a busca por esses ativos torna-se mais intensa.
As ações de valor são as mais notáveis. As empresas atraentes são as que têm um bom histórico de sucesso e boas perspectivas de crescimento no longo prazo.
Para maximizar seus retornos em um cenário de juros em queda, os investidores podem considerar a seleção de ações de valor. Aqueles que têm uma história sólida e perspectivas de crescimento a longo prazo são escolhas atraentes nessas circunstâncias.
O uso de Exchange Traded Funds (ETFs) baseados em valor também é uma abordagem eficaz.
Esses ETFs oferecem aos investidores uma exposição diversificada a esse tipo de ativo, reunindo ações de empresas que atendem a padrões de valor específicos.
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