FUNDOS IMOBILIÁRIOS

FUNDOS IMOBILIÁRIOS: veja as melhores opções para investir em agosto

O investimento em FIIS pode render bons retornos em um cenário com juros altos, de acordo com o sócio-diretor da Rio Bravo Investimentos.

Antonio Oliveira Publicado em 09/08/2024, às 06h00

FUNDOS IMOBILIÁRIOS: veja as melhores opções para investir em agosto - Reprodução

O BTG Pactual Logística Fundo de Investimento (BTLG11) e o RBR Rendimento High Grade (RBR11) foram os fundos de investimento imobiliário (FIIs) mais indicados para agosto.

Foram consideradas avaliações de Santander, Empiricus, BTG, EQI, Genial e Toro.

FUNDOS IMOBILIÁRIOS: veja as melhores opções para investir em agosto

FundosTickerTipoClassificaçãoSegmentoIndicações
BTG Pactual Logística Fundo de InvestimentoBTLG11TijoloHíbridoIndustriais e Logísticos4
RBR Rendimento High GradeRBRR11PapelRecebíveisTítulos e valores mobiliários4
Kinea Rendimentos ImobiliáriosKNCR11PapelRecebíveisTítulos e valores mobiliários3
Kinea Securities Fundo de InvestimentoKNSC11PapelRecebíveisTítulos e valores mobiliários3
TRX Real Estate FII Closed FundTRXF11TijoloHíbridoVarejo3
Vinci LogísticaVILG11TijoloLogísticaIndustriais e Logísticos3
XP MallsXPML11TijoloShoppingsShoppings3

Juros e FIIS

O investimento em FIIS pode render bons retornos em um cenário com juros altos, de acordo com Evandro Buccini, sócio-diretor da Rio Bravo Investimentos.

"Sempre que se está falando de juros, tem que se fazer a distinção entre fundos imobiliários de papel e fundos imobiliários de tijolo. Fundos imobiliários de papel, que é de CRI, de dívida, é um fundo de crédito. Então, para aqueles papéis indexados ao CDI - aqueles CRIs, aquelas dívidas indexadas ao CDI - é bom, porque o juro mais alto por mais tempo tem uma correção maior nesse período", explica Buccini.
"Agora, para fundos de tijolo, o mais importante é entender que esses movimentos do Copom já eram esperados na curva de juros, então, não necessariamente eles têm impacto nas cotas a mercado ou na marcação. Então, não é uma notícia boa, mas também não acho uma notícia ruim, porque esse movimento não surpreendeu ninguém. Mas é importante fazer essa distinção entre tijolo e crédito", afirma.

O CEo da Smart House Investments, André Colares, também aponta para alocação nos fundos de papel que investem em ativos financeiros atrelados ao mercado imobiliário, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

"Esses fundos tendem a apresentar dividend yields atrativos em cenários de juros altos, dado que as operações saõ feitas com taxas maiores", afirma Colares.

Ele destaca que o momento pode ser de restrição aos fundos de tijolo uma vez que "a curva longa de juros, mesmo com quedas recentes, ainda apresenta valores elevados, interferindo no apetitte por esses fundos".

"No contexto geral, fatores como risco fiscal e a convergência da inflação à meta impactam diretamente a performance dos FlIS, exigindo que investidores mantenham uma abordagem cautelosa e diversificada em suas estratégias de investimento", afirma.

Em sua análise, a Empiricus reforça sua "postura diligente" para alocação de recursos em FIIS até o final de 2024, tendo em vista o patamar elevado da curva longa de juros.

Para os analistas da casa, um ponto de atenção para oportunidades é a "entrada em fundos de tijolos de qualidade".

Os analistas da EQI, além de defenderem o investimento em fundos de tijolo com bom crescimento, apontam para a exposição a FISs de papel de baixo a médio risco e fundos de fundos (FOFs) para captura de assimetrias de mercado e alocação tática.

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