As debêntures entraram no mundo financeiro para fazer os interessados em renda fixa pensarem um pouco diferente do habitual.
Antonio Oliveira Publicado em 29/05/2024, às 11h00
As debêntures entraram no mundo financeiro para fazer os interessados em renda fixa pensarem um pouco diferente do habitual.
Esses títulos, que são emitidos por empresas, têm mais risco do que a tradicional renda fixa bancária, como CDBs, LCIs e LCAs, por exemplo, e também do que o tradicional Tesouro Direto, e justamente por isso é que podem oferecer uma rentabilidade superior.
Em que contexto e situação vale a pena investir em debêntures? Abaixo, será possível entender um pouco como elas funcionam, as diferenças entre os tipos delas e como são remunerados os investidores, além de entender em que aspectos devem ser considerados ao escolher entre os papéis.
As debêntures são nada mais do que títulos de crédito emitidos por empresas e que são negociados no mercado de capitais. Em alguns casos, o seu funcionamento recorda o dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto.
Porém, em vez de financiar o governo, quem compra debêntures acaba "emprestando" dinheiro para uma empresa construir uma nova fábrica, expandir as operações fora do Brasil ou então fazer qualquer outro tipo de grande investimento.
As regras que possuem relação com os prazos e formatos da remuneração das debêntures estão registradas e definidas desde o momento da emissão pela empresa. Logo, quem investe em uma debênture já sabe desde o começo por quanto tempo o dinheiro precisará ficar aplicado e também de quanto serão os juros que a pessoa receberá até lá. Por isso, as debêntures são classificadas como investimentos de renda fixa, assim como CDBs.
Isso por si só já se torna uma diferença bem impactante em relação as ações, que também são definidas genericamente como títulos emitidos por uma empresa. Só que no caso das debêntures, são papéis de dívida, enquanto as ações representam frações do capital de uma empresa.
Quem se torna investidor de ações de uma empresa, acaba se tornando sócio dela, e não um credor, como é a situação de quem adquire debêntures.
Se ela crescer e tiver lucro, o investidor poderá receber dividendos e ganhar com a valorização das ações. Porém, se houver algum prejuízo, os papéis podem se desvalorizar.
Como o retorno do investimento pode mudar de acordo com a performance da companhia e as situações do mercado, as ações são classificadas como investimentos de renda variável.
Há também outra diferença entre ações e debêntures, que está no prazo de investimento. As debêntures possuem uma data de vencimento pré-estabelecida, geralmente de pelo menos, dois anos, podendo chegar a cinco ou dez anos.
No caso das ações, isso não existe, pois elas podem ser mantidas pelo investidor por quanto tempo ele julgar necessário, se desfazendo delas na ocasião em que achar mais pertinente.
As condições de emissão são definidas pela própria empresa, e com isso as debêntures acabam se tornando uma forma mais flexível de captação de recursos, além de ser mais barata do que um financiamento bancário tradicional, com juros menores.
Além disso, as debêntures não envolvem a venda de uma parte do capital para outras pessoas, como acontece quando uma empresa faz emissão de ações. Isso acaba sendo positivo para os acionistas, que evitam ter seus investimentos divididos.
Planejamento Pessoal Financeiro: como se organizar para 2025
A visão do Clube de Venda por João Rebesquini, diretor de novos negócios
Mega-Sena 2788 acumulou: ganhadores do interior comemoram! Quanto rende mais de R$ 50 Milhões aplicados?
Como comprar imóvel de Leilão Caixa em minha cidade? Veja lista dos imóveis disponíveis
Dinheiro esquecido chega à casa dos bilhões, veja se você tem direito
Como comprar carro com até 30% de desconto? Veja o truque secreto e lista de carros