Os bancos creditam juros aos depositantes também, porém cobram um pouco mais dos tomadores
Redação Publicado em 14/05/2024, às 16h51
Os juros são os percentuais do montante total cobrados por um credor para empréstimo do seu dinheiro, sendo que qualquer um pode efetuar um empréstimo em dinheiro sobre a cobrança de juros, o que na maior parte das vezes acontece com instituições financeiras.
Os bancos creditam juros aos depositantes também, porém cobram um pouco mais dos tomadores. Com isso, é comum que as instituições financeiras entrem em competição tanto pelos mutuários quanto pelos depositantes. Isso permite as taxas de juros lineares e bem atrativas.
Juros são aplicados sobre o valor total do débito que ainda não foi pago. Antes de concluir qualquer negociação financeira, é imprescindível que se conheça qual é a taxa real incidente para ter a noção de quanto será a dívida pendente.
Deve-se pagar a parcela total que vence no mês para que não incidam juros maiores em cima do montante devedor e acabe sendo cobrado juros sobre juros mesmo com a ocorrência de pagamentos.
Mesmo com a competição entre instituições financeiras sobre o percentual de juros, eles não são iguais. Cada tomador cobrará uma determinada taxa de acordo com o risco de inadimplência, por conta de o empréstimo mais caro ser mais difícil de administrar.
Saber seus pontos relacionados ao crédito na praça e as formas de melhorar seu desempenho é importante, pois quanto maior for esses pontos, menos juros serão cobrados em qualquer transação financeira que for fazer.
É fato que os empréstimos ficam mais caros conforme a taxa de juros. Se ela estiver alta, pessoas e também empresas que possivelmente fariam um empréstimo desistirão, reduzindo assim a disposição de crédito para financiar compras, reduzindo as ofertas ao consumidor.
Ao contrário, há o incentivo relacionado a poupança, já que acontece um recebimento maior nos juros do que se poupou. A redução do capital para negócios também acontece quando as taxas estão elevadas, estrangulando a oferta. Isso desacelera a economia.
O oposto na economia ocorre com as taxas permanecendo baixas. Com isso, assim que os poupadores percebem uma desvantagem lucrativa em seus depósitos, acabam gastando mais ou então investindo o dinheiro em operações mais arriscadas, porém com melhor retorno financeiro.
Todo esse processo acaba por elevar o preço das ações. Logo, as taxas de juros menores fazem com que os empréstimos se tornem mais acessíveis, expandindo os negócios bem como a oferta de novos empregos.
Se as taxas de juros reduzidas fornecem tantos benefícios às diversas classes econômicas, por qual motivo elas não são mantidas assim? Porque taxas baixas podem causar inflação. Com liquidez em excesso, a demanda acaba superando a oferta e consequentemente os preços sobem.
Existem dois tipos distintos de indicadores que medem as taxas cobradas de juros: taxa nominal e anual. A nominal é o percentual que se aplica no momento em que se realiza o pagamento dos juros. A anual é o indicador padrão sobre o ganho final em um determinado ano.
As taxas de juros incidem sobre quaisquer operações financeiras que se façam, portanto elas são consideradas em relevância no momento em que se realiza as transações de curto a longo prazo.
Vejamos quais são os tipos de juros existentes no mercado, a saber:
Para entender essa diferença é necessário primeiramente saber o que é o CET (Custo Efetivo Total). Ele pode ser definido como a taxa que o devedor irá pagar efetivamente, já que leva em consideração todos os encargos que tecnicamente serão embutidos na prestação.
Já os juros são a remuneração que se cobra sobre o valor total do débito, que é composto pelo valor líquido, juntamente com o IOF (Imposto sobre operações financeiras) e as comissões da instituição parceira da transação financeira.
O CET (Custo Efetivo Total) é o índice que corresponde a tudo o que engloba o valor do débito, seja a incidência de encargos como taxas extras, juros, tributos e outras despesas que incidirão sobre a operação de empréstimo ou financiamento.
Sendo assim, é possível saber não somente o valor dos juros cobrados em si, mas também o custo total e verdadeiro dessa operação. O CET é, portanto, a melhor maneira de se comparar as diversas opções encontradas de financiamentos ou empréstimos para verificar a mais vantajosa.
Embora não haja muita clareza por parte das instituições financeiras em explicitar detalhadamente ao contratante do empréstimo quais são as devidas taxas, muitos acabam realmente achando que a taxa de juros é a menor do mercado, mas não sabe o que acabará pagando no final.
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