A partir de 1º de julho, entrou em vigor novas regras para o uso do cartão de crédito no Brasil, conforme divulgado pelo site Inteligência Financeira. As mudanças visam aumentar a transparência e proteger os consumidores de endividamento excessivo, melhorando o acesso a informações claras sobre os custos e condições do crédito.
Uma das principais mudanças é a exigência de maior clareza nas informações fornecidas nos extratos dos cartões de crédito.
As instituições financeiras agora devem destacar de forma mais evidente o custo efetivo total (CET) das operações de crédito, incluindo juros, tarifas e encargos.
Isso permitirá que os consumidores compreendam melhor o impacto financeiro de utilizar o crédito rotativo e parcelado.
Outra mudança significativa é a limitação dos juros cobrados no crédito rotativo. A partir de agora, os bancos deverão oferecer ao cliente uma alternativa de parcelamento com juros menores após 30 dias no crédito rotativo.
Essa medida tem como objetivo evitar que os consumidores acumulem dívidas com juros exorbitantes, promovendo uma alternativa mais sustentável para a quitação do saldo devedor.
Para aqueles que não conseguem pagar a fatura integralmente, as novas regras estabelecem que, após 30 dias de crédito rotativo, o saldo devedor será automaticamente parcelado.
Essa medida visa impedir que a dívida se torne impagável, oferecendo uma opção de pagamento com juros mais baixos e prazos mais longos.
As novas regras também incluem um controle mais rigoroso sobre o limite de crédito concedido. As instituições financeiras deverão reavaliar periodicamente os limites de crédito, baseando-se na capacidade de pagamento do cliente e em seu histórico financeiro. Isso visa evitar que os consumidores tenham acesso a limites de crédito superiores à sua capacidade de pagamento, reduzindo o risco de inadimplência.
Com as mudanças, é fundamental que os consumidores revisem seus orçamentos pessoais. Entender exatamente quanto você pode gastar sem comprometer suas finanças é essencial. Crie um plano financeiro que inclua todas as suas despesas e receitas, e acompanhe regularmente seu saldo e faturas do cartão de crédito.
A clareza das informações no extrato será uma grande aliada. Examine detalhadamente cada fatura e entenda os custos associados ao uso do crédito. Fique atento ao CET e compare as alternativas de pagamento oferecidas pelo banco para escolher a opção que melhor se adequa à sua situação financeira.
Sempre que possível, evite utilizar o crédito rotativo. Se você não puder pagar a fatura integralmente, considere as opções de parcelamento oferecidas. Os juros do crédito rotativo são significativamente mais altos, e o parcelamento pode ser uma opção mais viável para manter suas finanças sob controle.
Não hesite em negociar com seu banco. Se as condições oferecidas não forem favoráveis, entre em contato com a instituição financeira e busque alternativas. Muitas vezes, os bancos estão dispostos a oferecer condições melhores para evitar a inadimplência.
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