A fim de começar a investir a sua renda para alcançar os seus objetivos? Então venha aprender o que difere a renda fixa da renda variável.
Ao pensar em investir o principal objetivo é aumentar a renda do seu próprio capital. Isso é, o cidadão estará ampliando o seu patrimônio para o alcance de seus objetivos. Com isso é importante saber em qual carteira de ativos vai desejar ingressar.
Lembrando que analistas indicam variar o seu portfólio financeiro com investimentos diversificados. Hoje falaremos especificamente sobre a renda fixa e variável. Em primeiro lugar abordaremos sobre o conceito, modalidades de investimentos e em quais categorias cada aplicação se enquadra.
Portanto continue por aqui, e aprenda por onde começar seu investimento.
Renda Fixa é todo investimento onde se tem a previsibilidade do quanto vai render o dinheiro do cliente. Ou seja, o investidor sabe a taxa de rendimento a receber e o tempo que sua grana ficará aplicada.
Também é importante entender que ativos de renda fixa são compostos por títulos de crédito públicos(Governo) e privados(empresas/instituições financeiras).
Efetivamente o investidor ao comprar os títulos estará emprestando o seu dinheiro para essas entidades. Ao final do vencimento, haverá o resgate da renda que será composto pelo valor investido mais os juros acertado anteriormente.
Em contrapartida o cliente deverá prestar atenção com as opções de renda fixa oferecidas. Isso porque haverá investimento com isenção do Imposto de Renda-IR. Como também terá casos em que vai acontecer a exigência de se fazer o IR.
Outro ponto importante a se pensar é como fazer a escolha por esse tipo de aplicação nos diversos cenários econômicos. Por isso trouxemos exemplos de como esse estilo de renda se comporta em alguns ambientes da economia, tais como:
Nesse cenário, a depender do investimento de renda fixa, vai ocorrer um rendimento mínimo para o cliente. Em vista disso, o título ideal a ser escolhido é o de título híbrido(IPCA+), ou os atrelados ao índice de inflação.
Caso contrário o investidor corre o risco de por exemplo comprar um título que renda 6% e a inflação esteja em 5%. O rendimento nesse caso, será de apenas 1%.
Sempre que for um título tenha em mente que sempre que as taxas de juros sobem, os títulos à venda tendem a cair. Pois novos irão ser emitidos, com taxas mais atraentes para o mercado. Agora, quando as taxas descem, os títulos para venda são valorizados. Então é bom ficar atento a cada timing de venda e compra.
Durante essa fase de crise, as aplicações de renda fixa se tornam seguras para o investidor. Todavia haverá uma margem menor de rendimento, já que as taxas de juros são reduzidas nesses períodos. Afinal o Governo precisará estimular a economia para a compra.
Mesmo que o portfólio do cliente seja todo de renda fixa, é importante variar conforme as modalidades do investimento. Desse modo conheça as particularidades de cada aplicação, sendo elas:
Podem ser emitidas tanto por empresas públicas quanto privadas. O intuito é obter recursos para quitação de dívidas, fazer melhorias na empresa, etc. No que se refere ao IR, alguns são tributáveis e outros não.
A título de exemplo para os casos que há a isenção do IR, está o caso de recursos captados para melhorar a infraestrutura de diversos locais. Como aeroportos, ferrovias, estradas, etc.
Entretanto, essa aplicação não é assegurada pelo Fundo Garantidor de Crédito-FGC. Diante disso, pesquise sobre o histórico da empresa na qual for comprar esses títulos de crédito.
Quem mais oferece esse estilo de título são as financeiras, e geralmente o recurso é para longo prazo. Assim como há a contribuição para o IR, contudo haverá a garantia do FGC.
A emissão desses títulos ocorre através de securitizadoras que transformam os créditos privados em documentos para vendas. Dessa maneira o prazo de vencimento é mais longo, não são amparados pelo FGC e possuem uma liquidez menor.
Mas mesmo assim, para comprar seus títulos, precisam que seus investidores sejam qualificados para liberação da aquisição. Caso seja pessoa física, estará isento do IR.
Esses títulos são emitidos por instituições financeiras ou bancárias. Tanto a liquidez quanto o prazo são variados, a depender do título do CDC. Bem como sua renda será tributável pelo IR por meio da tabela regressiva.
Um outro ponto que chama atenção é o que se refere ao FGC. Dessa forma seus rendimentos estarão garantidos com uma cobertura de até R$250 mil, por instituição ou CPF.
De antemão também são emitidos por instituições financeiras, com liquidez um pouco abaixo do mercado de títulos. Contam com a proteção do FGC e são isentos do IR.
É um programa do Governo que se utiliza da Secretaria do Tesouro Nacional para negociar títulos creditícios federais. Sendo assim, o seu objetivo é de arrecadar recursos para utilizar em obras de infraestrutura, financiamento de programas federais e pagar suas obrigações.
Com vencimentos diversos, o investidor pode escolher por projetos de curto, médio e longo prazo. Além do que são tributáveis pelo IR e caso a aplicação fique por menos de 30 dias, será cobrada tributos sobre o Imposto Sobre Operações Financeiras-IOF.
Nesse caso a renda variável possui investimentos através de produtos financeiros e ativos que terão rendimentos variáveis. Logo não há garantia se existirá retorno, ou então se o reembolso financeiro compensará o capital investido.
Assim, caso seja um investidor arrojado ou esteja querendo variar a sua carteira de investimentos, essa é uma boa opção a se pensar.
Enfim, as aplicações serão mais arriscadas, mas com rendimentos maiores. Isso quer dizer que o seu portfólio poderá ter a performance alterada, trazendo uma renda extra para alguns fundos. Ao passo que as vantagens em obter as aplicações de renda variável, se dá em intensificar os lucros.
Do mesmo modo, a desvantagem são os riscos de mercado com relação à economia e política do país. Tanto é que fica impossível prever o retorno, caso tenha. Normalmente os investidores se frustram no início por não elaborar táticas de investimento.
Consequentemente, é mais comum perder rendimentos nesse início. Ainda que não seja uma regra, o ideal é ter as estratégias pautadas no seu conhecimento em algumas opções de renda variável.
A saber os investimentos dessa espécie possuem aspectos em comum mas diferem em funcionamento, risco e recompensa financeira. Posto isso, algumas das aplicações desse tipo de renda são:
Encontrado no ambiente da Bolsa de Valores onde são negociados os contratos futuros, que é outro derivativo. Simultaneamente esses contratos preveem somente a liquidação financeira, movimentando-se de acordo com as ideias assumidas de cada operador.
Por exemplo, o contrato futuro de petróleo vai variar o preço diariamente. Por consequência, o operador do contrato poderá manter ou alocar os recursos a depender se acha que vai subir ou cair os preços.
Caso tenha interesse em incluir em sua carteira, esse investimento serve como proteção ou especulação diante a sua volatilidade nos preços.
Esse ativo serve para proteção do dinheiro em fases de crise econômica decorrente da inflação. Há duas maneiras de comprar o ouro, sem ter que obter o metal físico. A primeira é através dos contratos futuros e a segunda alternativa é comprar fundos de ouro.
Em regra esse tipo de investimento é tido como passivo, pois o gestor só tem a opção de seguir os padrões do índice. Por essa razão a sua taxa administrativa é menor entre os fundos de aplicação.
Os estilos de ETFs dentro do mercado brasileiro podem ser alicerçados pelo Ibovespa, ou então vir de investimentos sustentáveis e internacionais.
De natureza coletiva, tem seu funcionamento a partir da compra de cotas para participação de uma empresa. Conforme as finanças sejam movimentadas por um administrador, o mesmo apresentará estratégias conforme explicações de cada fundo. Por vezes as ações serão alocadas em recursos de:
Em síntese o lucro virá decorrente da valorização das cotas adquiridas. Quer dizer que a diferença do valor de compra tem que ser maior quando for vender a sua cota para obtenção de rendimento.
O foco desse fundo está na oscilação da moeda em questão. Desde então os gestores dispõem os recursos em derivativos/ativos acoplados em moedas estrangeiras. Por fim, é o tipo de investimento favorável a realizar hedge, protegendo a carteira do investidor.
Não existe uma resposta certeira quando se deseja investir o seu dinheiro. Apesar disso, dá para se ter uma ideia sabendo dos objetivos de cada indivíduo. Particularmente as metas podem ser de curto, médio ou a longo prazo.
Em razão disso trace bem os seus propósitos a fim de conseguir realizar os seus sonhos. Para tal fim se programe financeiramente para guardar parte de sua renda para os seus propósitos de vida.
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