Essa informação é fake news. Saiba como identificar notícias falsas.
É mentira!
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou a iniciativa e emitiu uma nota descrevendo essas publicidades como "irregulares e enganosas".
A organização afirma que a fosfoetanolamina não tem "propriedades funcionais ou de saúde" e não combate o câncer.
As redes sociais têm pontos positivos e negativos, mas também há pontos negativos, especialmente quando as pessoas simplesmente acreditam em tudo o que está lá.
Informações falsas aparecem sistematicamente nestes lugares e, à medida que são repetidas, alguns passam a acreditar que são verdadeiras.
A notícias falsas desta vez falam sobre uma droga que teria a capacidade de curar o câncer. Trata-se da fosfoetanolamina, uma substância que já foi testada no passado, mas não foi aprovada.
Ainda assim, alguns sites e perfis no Instagram estão descrevendo a substância como "a esperança para o combate ao câncer".
Além disso, a Anvisa informa que a substância não está registrada ou autorizada para uso como suplemento alimentar ou medicamento no Brasil.
A "pílula do câncer" foi ignorada devido às consequências negativas. Só que as pessoas costumam ter memória curta, e o assunto, impulsionado pelas redes sociais, tornou-se muito popular recentemente.
Porém, como já dissemos, essa informação é totalmente falsa e a disseminação de fake news é criminosa.
A propagação de notícias falsas aumentou com a revolução digital. Algoritmos são usados para aumentar o alcance e a repercussão desse conteúdo, tornando-o acessível a um grande público. Além disso, é mais provável que as pessoas desenvolvam posicionamentos radicais quando as notícias falsas são compartilhadas com e por pessoas que já compartilham certas crenças.
Como resultado dessas características, a desinformação é usada estrategicamente como arma política para ganhar simpatizantes e votos nas eleições, impedindo que as eleitoras e os eleitores tenham acesso a dados confiáveis para tomar decisões informadas.
Como resultado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou a página Fato ou Boato, que faz parte do Programa de Enfrentamento à Desinformação; outros tribunais regionais eleitorais também criaram páginas para verificar notícias falsas.
A maioria das vezes, o título não está em linha com o resto do texto. Nunca se limite ao título; primeiro, verifique se o fato já foi publicado em outras mídias.
Antes de serem publicados, os artigos jornalísticos são revisados. Desconfie de erros no texto. Verifique as informações em outras fontes mais conhecidas.
Todos os artigos opinativos precisam ter a assinatura do autor. O veículo apresenta opiniões imparciais dos entrevistados, mesmo durante entrevistas. Se a suposta notícia contém uma opinião escondida no meio do texto, ela não é isenta.
Embora as notícias possam ser antigas e descontextualizadas para gerar desinformação, isso não significa que sempre seja verdade. Por isso, é fundamental verificar a data da publicação e buscar a fonte para confirmar a veracidade do fato.
É comum que as notícias falsas sejam divulgadas em páginas com links que parecem provenir de veículos convencionais, mas levam os usuários a um site diferente onde conteúdo falso é publicado. Então, certifique-se de que o site que transmite o conteúdo seja legítimo.
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