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Dinheiro em Conjunto: veja como repartir as contas do casal do jeito certo

Você sabia que a maior causa de divórcios ocorre pela má divisão do dinheiro em conjunto? Por isso venha aprender a partilhar as contas de casal.

Pollyana Ferreira Publicado em 15/06/2024, às 09h00

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Dinheiro em Conjunto: veja como repartir as contas do casal do jeito certo - Reprodução
Dinheiro em Conjunto: veja como repartir as contas do casal do jeito certo - Reprodução

Caso saísse uma enquete perguntando: Qual a maior dificuldade que um casal enfrenta ao morar junto? Provavelmente a maioria dos entrevistados responderia administrar o dinheiro em conjunto. Isso porque ainda é um tabu conversar sobre finanças dentro da relação.

Acontece que a maioria dos casais acabam por se separar justamente por não saberem alinhar a sua vida financeira. Com isso o dinheiro acaba por não suprir as contas para pagar. Ou mesmo uma das partes se sente prejudicada na separação de contas do casal.

Sendo assim, viemos dar dicas de como efetuar essa divisão de gastos. Mas lembre-se que o diálogo dentro de casa é a melhor solução para a escolha do modelo de partilha das despesas.

Como fazer a divisão de dinheiro em conjunto

Saber como dividir as despesas de uma casa requer muita conversa e acordo entre os casais. Afinal de contas é importante haver a distribuição justa de como cada um arcará com as contas da residência.

Desse modo, veja algumas de nossas dicas e observe qual o método de partilha seria o mais adequado para usar.

Divisão dos pagamentos de forma igualitária

Nessa partilha o casal faz o somatório de todas as despesas que tem dentro de casa. Assim, com o resultado divide o valor por dois e cada um paga a sua parte. Geralmente esse tipo de divisão dá certo quando os salários são iguais ou bem próximos ao valor.

Porém se um dos casais ganhar bem mais que o outro, essa divisão não trará benefícios. O que naturalmente venha gerar discussões e ressentimento para aquele que recebe menos.

Dividir as despesas proporcionalmente ao ganho

Essa seria a segunda forma de se estabelecer a divisão do dinheiro em conjunto. Contudo a separação de contas seria proporcional ao ganho salarial de cada um. 

Dessa forma é aconselhável somar todas as despesas fixas como: aluguel, luz, internet, água e feira mensal. Com o valor do somatório dos gastos, cada um irá pagar o proporcional equivalente ao seu rendimento.

Por exemplo: Ana recebe R$4500 e Ricardo ganha R$3000, logo a renda total da casa é de R$7500. O cálculo percentual para saber quanto cada um deve contribuir nas despesas da residência seria:

  • Dividir o salário de Ana com o total da renda da casa e multiplicar por 100.
  • Ficando assim, R$4500/R$7500 x 100 = 60%.

Portanto Ricardo arcará com 40% do total das despesas de casa, enquanto Ana pagará 60%.

Como fazer a divisão de gastos das contas do casal

Tenha em mente que o maior objetivo ao se organizar as finanças, é ter uma melhor qualidade de vida para o casal. Em vista disso alguns requisitos são importantes para a harmonia do lar, sendo eles:

Definir um orçamento de dinheiro em conjunto

Como falado acima, é importante saber o valor total de receita e de gastos de uma casa. No entanto, analisem também os objetivos pessoais de cada parceiro, lazer e despesas variáveis.

Quais são as prioridades a curto, médio e longo prazo

Estando com os cálculos em mãos, é bom se atentar ao futuro do casal. O que pretendem fazer para os próximos anos? Desde já uma educação financeira e definição de metas dar para efetuar um plano de ação para as etapas seguintes.

Tenham investimentos em conjunto

Após conquistarem a estabilidade financeira do casal, é importante pensar nas economias futuras. Por vezes a escolha de investimentos pode ser para aposentadoria, viagens ou até mesmo a compra da casa própria. Todavia ambos devem estar de acordo com a aplicação.

Façam uma reserva para emergências

Existe um fundo de aplicação que chamamos de fundo de emergência. Ao passo que essa reserva serve para resguardar as pessoas nos casos de imprevistos financeiros, tais como desemprego. De antemão o ideal é guardar o valor de três a seis meses de despesas fixas da casa.