Emprego do Futuro paga até R$ 20 mil por mês e não precisa de Curso Superior

Três jovens brasileiros com menos de 30 anos tomaram a decisão de investir na indústria da inteligência artificial, deixando de lado seus campos "dos sonhos". Afirmam Camilly Alves, Heinz Felipe e Heloisy Pereira que alterar o caminho para investir na IA foi o melhor curso de ação possível. Dois deles tomaram a decisão de deixar a medicina para tentar trabalhar em um setor altamente competitivo.

"Todo o mercado se voltou para a inteligência artificial nos últimos dois anos, após o boom do ChatGPT. Um 'hidrante para a gente beber água' abriu. Tem muitas possibilidades, mas poucas pessoas para trabalhar", afirmou Chris Faig, vice-presidente de tecnologia da Microsoft Brasil.

Qual é o salário médio para esse trabalho?

De acordo com o Glassdoor, uma plataforma de busca de empregos, as pessoas na área podem receber uma renda média de entre R$ 5 mil e R$ 16 mil por mês. A plataforma não especifica se considera contratos CLT ou PJ, e os valores foram ajustados até abril de 2024.

Heloisy, que é considerada a primeira mulher bacharel em inteligência artificial no Brasil, afirma que os alunos de sua classe que concluíram o curso de graduação em inteligência artificial ganham em média entre R$ 7 mil e R$ 10 mil por mês. Alguns deles até trabalharam para empresas estrangeiras.

O crescimento do mercado brasileiro de IA

Ao mesmo tempo em que muitas empresas estão investindo nessa inovação, poucas pessoas realmente dominam essa tecnologia. Esta situação criou um ambiente favorável para aqueles que estão dispostos a mudar de carreira e enfrentar novos obstáculos.

A decisão de jovens como Camilly Alves e Heinz Felipe de deixar as áreas tradicionais e se aventurar no campo emergente da inteligência artificial está se mostrando não apenas acertada, mas também muito recompensadora.

As oportunidades são vastas e as perspectivas são promissoras devido ao mercado de trabalho global cada vez mais integrado e à crescente demanda por especialistas em IA.

"Emprego do Futuro"

O "Emprego do Futuro", um fenômeno emergente, desafia a noção convencional de que um curso superior é imprescindível para alcançar salários significativos.

Esses empregos se destacam por sua ênfase em habilidades práticas, como programação, análise de dados, marketing digital e outras competências do século 21. Muitos desses cargos exigem apenas certificações específicas ou experiência relevante, em vez de diplomas universitários tradicionais.

Essa tendência é impulsionada pela rápida evolução tecnológica e pelas demandas do mercado de trabalho. Profissões como desenvolvedor de software, especialista em inteligência de mercado, gerente de mídia social e consultor de cibersegurança estão entre as mais promissoras.

Salários atrativos

Esses empregos oferecem salários atrativos, podendo chegar a R$ 20 mil por mês ou mais, dependendo da experiência e das habilidades do profissional.

O "Emprego do Futuro" reflete uma mudança de paradigma na valorização das habilidades práticas em detrimento da formação acadêmica tradicional.

Para os trabalhadores, isso significa que existe uma gama mais ampla de oportunidades de carreira disponíveis, independentemente de sua formação educacional formal.

No entanto, também destaca a importância da atualização contínua das habilidades e da adaptação às demandas do mercado de trabalho em constante evolução.