Benefícios / ABONO SALARIAL

Abono Salarial de até R$ 1.412 pelo governo para quem nasceu nestes meses

Os trabalhadores brasileiros que fazem aniversário nos meses de maio e junho tem direito ao abono salarial garantido pelo governo

Ana Santos Publicado em 25/05/2024, às 21h00

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Abono Salarial de até R$ 1.412 pelo governo para quem nasceu nestes meses - Canva
Abono Salarial de até R$ 1.412 pelo governo para quem nasceu nestes meses - Canva

Os trabalhadores brasileiros receberam uma boa notícia nesta semana! Quem nasceu em maio ou em junho, pode ter direito a um abono salarial no valor de até R$ 1412! 

Esse benefício é pago anualmente, e é um importante complemento para a renda dos trabalhadores formais de todo o país.

Quem tem direito a receber este abono?

  • Quem está cadastrado no PIS/Pasep há no mínimo 5 anos;
  • Quem trabalhou formalmente por no minimo, 30 dias, em 2022
  • Quem recebeu até dois salários mínimos por mês, em média.

Qual é o valor que a pessoa pode receber?

O valor do abono que cada pessoa receberá será proporcional aos meses trabalhados em 2022. Ou seja, quanto mais tempo você tiver trabalhado, maior será seu recebimento.

Para calcular é simples: Divida a quantidade de meses trabalhados por 12, e depois multiplique por R$ 1412, e este será o valor do abono.

Como sacar?

- Caixa Econômica Federal (PIS)

  • Crédito em conta;
  • App Caixa Tem;
  • Agências, lotéricas e caixas eletrônicos.

- Banco do Brasil (PASEP)

  • Crédito em conta;
  • TED ou Pix;
  • Agências.

Para consultar e sacar, é possível acessar o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, o Portal Gov.br, ou então entrar em contato com o Ministério do Trabalho pelo telefone 158.

Quando começou o abono do 13ª salário?

Outro abono bastante relevante para a população trabalhista do Brasil é o já tradicional décimo terceiro salário.

O 13º já é tradicionalmente aguardado por todos os trabalhadores formais do país, pois, possibilita uma renda extra no fim do ano, e também é chamado até mesmo de gratificação de Natal.

Antes de virar lei, em 1962, algumas empresas presenteavam os seus colaboradores por iniciativa própria, porém, esse valor era inferior ao salário recebido mensalmente por cada trabalhador.

O autor do projeto de lei do 13º obrigatório foi o deputado federal Aarão Steinbruch, advogado que, antes de entrar na política, foi consultor de sindicatos.

Apesar de hoje parecer insanidade não contar com esse benefício, antes da proposta ser aceita em 1962, algo parecido foi rejeitado nos anos 1950.

Semanas antes da aprovação de 62, o jornal O Globo publicou uma reportagem em que patrões e economistas previam que o 13º sobrecarregaria as empresas e pressionaria a inflação. Ademais, o título era: "Considerado desastroso para o país o 13º mês de salário".

Visando forçar a aprovação do projeto, sindicatos de trabalhadores organizaram abaixo-assinados, passeatas, piquetes e greves.

Representantes viajaram à recém-inaugurada Brasília para tentar convencer deputados, senadores e o ministro do Trabalho. Nos protestos, inclusive, algumas pessoas foram presas.

Apesar do medo inicial da ala econômica do país, o que se viu foi que justamente o contrário. Um exemplo, foi que, no ano de 2011, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), só a segunda parcela do 13º injetou R$ 118 bilhões no mercado, representando 3% do Produto Interno Bruto (PIB), sem contar o adiantamento.

De acordo com as regras atuais, o salário extra precisa cair na conta bancária em duas parcelas, sendo a primeira metade entre fevereiro e novembro, e a segunda em dezembro, até o dia 20.