O FGTS é uma importante ferramenta financeira para os trabalhadores brasileiros, proporcionando uma reserva financeira em casos de demissão sem justa causa, aposentadoria, compra de imóvel, entre outras situações previstas em lei.
Uma mudança no rendimento tem gerado expectativas positivas, com potencial de impactar significativamente o bolso dos brasileiros. Vamos entender melhor essa mudança!
O FGTS foi criado em 1966 com o objetivo de proteger o trabalhador demitido sem justa causa. Mensalmente, os empregadores depositam 8% do salário do funcionário em uma conta vinculada ao FGTS.
Esses recursos são administrados pelo governo federal e podem ser sacados em situações específicas, como demissão sem justa causa, aposentadoria, compra de imóvel, entre outros.
Tradicionalmente, o rendimento do FGTS é composto pela correção monetária, baseada na Taxa Referencial (TR), e por juros de 3% ao ano.
Esse rendimento tem sido motivo de críticas, pois, muitas vezes, fica abaixo da inflação, resultando em uma perda do poder de compra dos trabalhadores ao longo do tempo.
Recentemente, uma mudança na política de rendimento do FGTS foi anunciada. A medida prevê uma maior distribuição dos lucros do fundo aos trabalhadores. Anteriormente, apenas 50% do lucro anual do FGTS era distribuído entre os cotistas, mas com a nova regra, 100% do lucro será repassado aos trabalhadores.
Essa alteração tem como objetivo aumentar o rendimento das contas vinculadas ao FGTS, proporcionando um retorno mais atrativo para os trabalhadores.
Com a nova regra de distribuição dos lucros, o rendimento do FGTS tende a ser mais competitivo. Em anos em que o fundo registrar bons lucros, os trabalhadores poderão ver um aumento significativo no saldo de suas contas. Isso é especialmente relevante em um cenário de baixa inflação e juros, onde encontrar investimentos rentáveis se torna mais desafiador.
A maior rentabilidade do FGTS ajuda a proteger o poder de compra dos trabalhadores ao longo do tempo. Em um contexto onde os rendimentos não superam a inflação, os trabalhadores acabam perdendo dinheiro em termos reais.
A nova política de distribuição de lucros contribui para minimizar essa perda, oferecendo uma proteção adicional contra a desvalorização monetária.
Com um rendimento mais atrativo, os trabalhadores podem se sentir incentivados a manter seus recursos no FGTS por mais tempo.
Isso é benéfico tanto para os trabalhadores, que usufruem de um retorno melhor, quanto para o próprio fundo, que conta com uma base maior de recursos para investir em projetos de infraestrutura e habitação, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país.
A melhoria no rendimento do FGTS também pode ter efeitos positivos na economia como um todo. Com maior retorno financeiro, os trabalhadores têm mais poder de compra, o que pode resultar em um aumento no consumo.
Além disso, o FGTS é uma importante fonte de financiamento para projetos de infraestrutura, e a manutenção de uma base sólida de recursos pode favorecer a continuidade e expansão desses investimentos.
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