Declaração reflete o compromisso da equipe econômica em garantir uma melhoria contínua no padrão de vida da população mais vulnerável.
A redução da desigualdade social no Brasil é um obstáculo importante que o governo atual está determinado a enfrentar.
Em um evento paralelo do G20 no Rio de Janeiro, a Ministra do Planejamento e do Orçamento, Simone Tebet, destacou que a chave para alcançar esse objetivo é assegurar que o salário mínimo aumente acima da inflação.
Essa declaração reflete o compromisso da equipe econômica em garantir uma melhoria contínua no padrão de vida da população mais vulnerável.
Em meio ao evento, Tebet ressaltou que o aumento real do salário mínimo será mantido até o final do mandato do Presidente Lula.
As opções em discussão incluem indexar o reajuste à inflação mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), ou adicionar um percentual fixo de 1% ou 2% à inflação. Essa política tem como objetivo impedir que o poder de compra dos brasileiros diminua, assegurando ganhos reais.
Além da questão do salário mínimo, a ministra Simone Tebet revelou que o governo pretende economizar 9 bilhões de reais por meio da revisão de despesas da Previdência Social e do Proagro, um seguro rural voltado a pequenos e médios produtores.
Essa medida faz parte de um esforço maior para revisar e otimizar os gastos do governo, com o objetivo de liberar recursos para investimentos em áreas prioritárias.
Ao abordar o equilíbrio fiscal, Tebet ressaltou que os maiores desafios não estão nos programas sociais, mas nos "privilégios dos ricos que precisam ser checados ponto a ponto nos gastos tributários".
A ideia é que, ao organizar esses gastos e eliminar concessões desnecessárias, o governo possa direcionar mais recursos para investimentos em áreas mais necessitadas, sem cortar políticas públicas fundamentais.
Internamente, o governo também enfrenta pressões do mercado e do Congresso, que procuram assegurar seus próprios interesses. Apesar disso, Tebet disse que o governo está comprometido com a manutenção do equilíbrio fiscal e com a implementação de políticas que favoreçam a população mais vulnerável.
Segundo a proposta do governo apresentada ao Congresso Nacional, o salário mínimo para 2025 está estimado em R$ 1502.
Esse valor representa um aumento de 6,37% em relação ao salário mínimo atual de R$ 1412, indicando um potencial aumento real além da taxa de inflação projetada.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou essa proposta, que está incluída no projeto da LDO. Se as atuais expectativas de mercado para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 3,71% se concretizem, o aumento do salário mínimo se traduzirá em um aumento real 2,57%.
O próximo reajuste do salário mínimo será regido por uma nova regra, que foi uma das principais promessas de campanha feitas pelo presidente Lula.
Benefícios para famílias vulneráveis são fundamentais para assegurar dignidade e segurança. Eles ajudam a suprir necessidades básicas, como alimentação, saúde e educação, diminuindo a pobreza e desigualdade. Além disso, promovem a inclusão social e proporcionam oportunidades de desenvolvimento, contribuindo para a estabilidade econômica e o bem-estar da sociedade como um todo.
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