O Ministério da Previdência Social encara atualmente um verdadeiro "apagão de dados estatísticos", com a interrupção da emissão do tradicional BEPS.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), órgão responsável pela gestão dos benefícios previdenciários no Brasil, se encontra em uma situação crítica.
Problemas sistêmicos, como um apagão de dados e greves de servidores, resultaram em um aumento grande da fila de espera para obtenção de benefícios, deixando milhares de segurados em uma angustiante incerteza.
O Ministério da Previdência Social (MPS) encara atualmente um verdadeiro "apagão de dados estatísticos", com a interrupção da emissão do tradicional Boletim Estatístico da Previdência Social (Beps). Esse relatório, publicado desde 1996, desempenha um papel fundamental no monitoramento e criação de políticas públicas voltadas para os segurados do INSS.
A ausência do Beps torna impossível quantificar com precisão o número de pedidos pendentes na fila de espera. Essa situação decorre de um cancelamento repentino de todos os acessos remotos ao sistema que reúne as informações detalhadas sobre os benefícios.
A falta de dados atualizados e confiáveis acarreta consequências graves para o INSS e seus segurados:
Além do apagão de dados, o INSS enfrenta outro obstáculo importante: a greve de seus servidores. Reivindicando aumentos salariais e valorização de carreira, os funcionários decidiram cruzar os braços, agravando ainda mais a situação já precária do órgão.
Com a paralisação dos serviços, a análise e concessão de benefícios ficam severamente prejudicadas, prolongando ainda mais os já extensos períodos de espera aguardados pelos segurados.
A greve dos servidores do INSS tem impactos diretos na vida de milhares de brasileiros que dependem dos benefícios previdenciários:
O 13º salário do INSS é pago em duas parcelas. A primeira geralmente é depositada entre agosto e setembro, e a segunda é depositada entre novembro e dezembro. As datas exatas mudam de acordo com o ano e são divulgadas pelo INSS.
Em 2024, o 13º salário do INSS foi adiantado, com a primeira parcela programada para o pagamento em abril e a segunda parcela em maio. Esse adiamento foi aprovado pelo Governo Federal para beneficiar mais de 30 milhões de pessoas e estimular a economia, permitindo que os beneficiários tenham acesso ao dinheiro mais cedo neste ano.
Para saber se o dinheiro já caiu na sua conta, você precisa consultar o seu saldo de forma direta com a instituição financeira na qual recebe o benefício do INSS.
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