É a moeda de R$ 1, conhecida como "bifacial", que devido a um erro único de cunhagem não possui a tradicional imagem da Efígie da República.
Uma descoberta recente e incrível tem chamado a atenção de colecionadores e especialistas em numismática por todo o Brasil.
É a moeda de R$ 1, conhecida popularmente como "bifacial", que devido a um erro único de cunhagem não possui a tradicional imagem da Efígie da República. Esse detalhe não só torna cada peça única, mas também eleva seu valor em leilões e mercados especializados, chegando a cifras de até R$ 8 mil.
O crescimento do interesse por estas peças raras disparou com as notícias sobre seu alto valor de mercado. Para colecionadores e investidores, isso significa uma janela de oportunidade para adquirir e valorizar suas coleções. Além do valor monetário, estas peças contam uma parte fascinante da história da moeda brasileira.
Em 2008, trabalhadores da Casa da Moeda do Brasil foram surpreendidos ao descobrir que algumas unidades da moeda de R$ 1 não apareciam a figura esperada da Efígie da República, mas sim, uma impressão duplicada da data e do valor da moeda.
Esse erro acidental e extremamente raro, deu origem ao nome "bifacial". De fato, menos de 1% das moedas produzidas naquele ano apresentam essa peculiaridade.
Para as aficionados por coleções, identificar uma verdadeira moeda da série bifacial envolve um exame minucioso. É válido consultar não só a data de fabricação, mas também as características físicas específicas que confirmem esse acidental, mas afortunado erro de cunhagem. Expertise em numismática se torna fundamental aqui.
O valor de uma moeda bifacial pode mudar amplamende dependendo de sua conservação e da autenticidade comprovada. Porém, por conta de sua raridade e a peculiaridade, é estimado que o valor de mercado possa atingir até R$ 8 mil. Esse preço pode ser ainda maior em contextos de vendas privadas ou leilões dedicados.
Cuidar de moedas colecionáveis é fundamental para preservar seu valor e condição. Primeiramente, é fundamental manusear as moedas com luvas de algodão para evitar a transferência de óleos e sujeiras das mãos, que podem causar manchas e corrosão.
Armazenar as moedas corretamente também é fundamental. Use cápsulas de acrílico, envelopes de papel sem ácido ou álbuns próprios para numismática. Mantenha as moedas em ambientes com temperatura e umidade controladas para prevenir oxidação e deterioração.
Evite limpar as moedas de maneira inadequada, pois a limpeza pode danificar a superfície e reduzir seu valor. Se for necessário limpar, procure orientação de um especialista em numismática.
A catalogação é outro cuidado importante. Mantenha um registro detalhado de cada moeda, incluindo sua origem, data de aquisição e características distintivas. Isso facilita a organização e a identificação de cada peça da coleção.
Além disso, é fundamental estar atento à segurança da coleção. Guarde as moedas em locais seguros, de preferência em cofres, para protegê-las contra roubos e danos acidentais.
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