Houve dias em que os corretores de ações nem recebiam certas ligações, a menos que a pessoa estivesse disposta a investir milhares de reais
Há muita informação sobre investimentos flutuando por aí. Há também muitas opiniões ruins, equívocos e mentiras achatadas.
Conhecer a diferença entre mito e realidade é o seu ingresso para atingir suas metas de investimento. Aqui estão os 7 mitos e mentiras que você já ouviu sobre investimentos. Leia e se informe sobre as que é verdadeiro ou não.
Houve dias em que os corretores de ações nem recebiam certas ligações, a menos que a pessoa estivesse disposta a investir milhares de reais. Nos dias de hoje, é possível abrir uma conta de corretagem e investir apenas uma parte do montante total disponível de cada vez.
Nas taxas de transação podem valer a pena investir somas maiores aos poucos, e algumas contas de investimento têm requisitos mínimos - mas você geralmente não precisa ter grandes somas para começar.
Uma quantia modesta de dinheiro reservada a intervalos regulares pode resultar em um grande ninho de ovos na aposentadoria. Considere que mesmo uma pessoa que ganhe R$ 30.000,00 por ano e reserve 5% de sua renda em 30 anos terminará com mais de R$ 570.000,00 com base em um retorno anual de 7%.
Sem querer menosprezar os gestores e analistas de fundos, mas há um crescente corpo de evidências de que ninguém, nem mesmo os profissionais mais experientes, pode consistentemente superar o desempenho do mercado de ações em geral.
Se você investe dinheiro em um fundo de índice e acompanha o mercado de ações em geral, há uma boa chance de que o faça bem ou melhor do que os figurões da Bolsa de Valores. Definitivamente, não é preciso ter conhecimento prévio para investir no que quer que seja.
É tentador comprar um investimento porque se saiu bem no passado. E é geralmente verdade que, se uma ação gerou um sólido retorno durante um longo período, é uma boa ideia seguir em frente.
Mas não há absolutamente nada que impeça um investimento de estancar mesmo depois de anos de grandes retornos. E certamente não faz sentido investir em algo baseado no desempenho dos meses anteriores.
Não é bem assim que acontece. A forma que se dará a remuneração na Renda Fixa é pré-determinada no momento em que acontece a aplicação, o que não significa que o investidor tem a certeza de quanto terá de retorno no fim do prazo estipulado.
Na poupança, por exemplo, considerada um dos investimentos menos arriscados e sendo um dos mais conhecidos, é impossível prever um retorno certo, exato. Isso acontece porque, junto com a taxa fica de 0,5% ao mês, é paga a TR (Taxa Referência), que varia.
Essa ocorrência também se dá com o CDB. Mesmo tido como renda fixa, a grande maioria dos CDBs tem como remuneração o percentual da taxa DI, que varia aproximadamente com a taxa Selic. Sendo assim, é impossível prever quanto o indexador variará, mesmo ele sendo conhecido.
Na renda variável não se tem uma forma definida de remuneração quando da aplicação. Ela está interligada a diversos fatores como: estabilidade ou instabilidade do mercado econômico, desempenho da empresa, dentre outras variáveis.
O mercado de investimentos é volátil. Contas de poupança, contas do mercado monetário segurado e CDs são vistos como muito seguros porque são “garantidos” pelo Governo Federal.
Você pode facilmente obter o dinheiro aplicado na poupança se precisar por qualquer motivo. Mas há uma compensação pela segurança e disponibilidade imediata. A taxa de juros geralmente é menor em comparação com os outros investimentos.
Embora tecnicamente seguros, esses investimentos não são isentos de riscos: o risco é que a baixa taxa de juros que você recebe não acompanhará a inflação.
Por exemplo, com a inflação, uma barra de chocolate que custa R$ 1,00 hoje pode custar R$ 2,00 daqui a dez anos. Se o seu dinheiro não cresce tão rápido quanto a inflação, é como perder dinheiro, porque, enquanto R$ 1,00 compra uma barra de chocolate hoje, em dez anos só pode comprar metade de um.
As oscilações selvagens podem ser assustadoras para os investidores individuais, particularmente aqueles que não têm investido muito tempo, e não estão acostumados a ver as ações indo para qualquer lugar, menos para cima.
Mas isso não quer dizer que você deveria ficar assustado em entrar no mercado financeiro mesmo com a economia em crise. Ninguém gosta de perder dinheiro, mas é importante ter uma visão de longo prazo e não tomar decisões na volatilidade de curto prazo.
Quando você é jovem, muitas vezes é difícil economizar o suficiente para cobrir aluguéis, alimentação, estudos e sair à noite com amigos, quanto mais reservar fundos adicionais que você não pode tocar por mais 40 anos.
Mas, essa é uma das lições financeiras mais importantes que os jovens precisam aprender. Um dos erros financeiros mais comuns que as pessoas cometem é não pensar o suficiente em sua aposentadoria. O maior impacto que você pode causar é a economia que você faz desde cedo.
Poupar para a aposentadoria em tenra idade pode render a você duas vezes mais do que poupar anos já com uma idade avançada, graças à magia dos retornos compostos.
Se você investir R$ 5.000,00 por ano durante 10 anos, a partir dos 25 anos, isso pode significar mais de R$ 1,5 milhão quando você se aposentar. Se você começar com 35 e continuar investindo, você, provavelmente, nunca alcançará esse valor. Comece jovem!
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