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EMPREENDER: quanto tempo dura as empresas recém criadas no Brasil?

Antonio Oliveira Publicado em 18/06/2024, às 11h00

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EMPREENDER: quanto tempo dura as empresas recém criadas no Brasil? - Reprodução
EMPREENDER: quanto tempo dura as empresas recém criadas no Brasil? - Reprodução

O Brasil, famoso pelo espírito empreendedor, enfrenta altos e baixos quando se trata de abrir e manter empresas. A pesquisa da BigDataCorp recentemente mostrou um cenário intrigante sobre as novas e antigas empresas do país.

Os dados mostram que, embora o último ano tenha registrado um saldo positivo de novas empresas, com aproximadamente 3,9 milhões de novos registros e 1,8 milhão de encerramentos, a maioria dessas novas empresas não conseguiu superar a marca de três anos de atividade. Essa estatística mostra que os empreendedores brasileiros enfrentam muitas dificuldades no mercado atual.

O levantamento revelou que 51,15% das empresas fecharam suas portas antes de três anos. Após cinco anos, esse valor aumenta para quase 89%. A realidade desses números indica que, apesar das condições iniciais favoráveis, há obstáculos significativos que impedem as operações a longo prazo no Brasil.

Quais são as principais dificuldades enfrentadas pelas empresas brasileiras?

A falta de planejamento financeiro e tributário adequado, a disponibilidade limitada de crédito e a dificuldade de se adaptar às rápidas mudanças tecnológicas são alguns dos principais desafios, de acordo com especialistas. A escassez de mão de obra qualificada também é fundamental para que uma empresa continue competitiva no mercado.

As consequências da política de apoio ao empreendedorismo

O CEO da Speedo Multisport, Roberto Jalonetsky, destaca a importância de políticas eficientes de apoio ao empreendedorismo. Ele acredita que é fundamental, especialmente para as empresas em seus estágios iniciais, ter um ambiente que ofereça o suporte e os recursos adequados para que possam crescer e se estruturem de maneira sustentável.

Existe algum benefício no fechamento de uma empresa?

Segundo Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, o fechamento de uma empresa não é sempre um fim negativo. Ele cita a filosofia do "fail fast" como uma abordagem emergente no empreendedorismo contemporâneo. Os empresários são incentivados a identificar rapidamente quando um modelo de negócios não funciona, o que lhes permite economizar recursos e, talvez mais importante, aprender com seus erros.

  • Acesso ao financiamento;
  • A preparação financeira adequada;
  • Atualizar a continuidade tecnológica;
  • Aprendizagem e retenção de talentos.

Por fim, cada empresa que fecha suas portas tem lições valiosas a aprender, mesmo em um cenário difícil para abrir e manter novos negócios. Isso fortalece o tecido empresarial do país e prepara o terreno para futuros negócios mais fortes e duradouros.

O empreendedorismo é a capacidade e a disposição de criar, organizar e gerenciar um negócio, assumindo riscos financeiros com o objetivo de lucrar. Essa prática é fundamental para a inovação, o desenvolvimento econômico e a geração de empregos. Empreendedores identificam oportunidades de mercado, desenvolvem ideias inovadoras e transformam essas ideias em negócios viáveis.

O processo empreendedor envolve várias etapas, desde a concepção da ideia, elaboração do plano de negócios, captação de recursos, até a implementação e gestão da empresa. Empreendedores precisam ser resilientes, criativos e capazes de enfrentar desafios e incertezas.

O empreendedorimo pode ocorrer em diversas áreas, incluindo tecnologia, comércio, serviços e indústria. Nos últimos anos, o avanço tecnológico e a globalização têm facilitado o surgimento de startups, empresas emergentes com modelos de negócios escaláveis e inovadores.

Além de impulsionar a economia, o empreendedorismo promove mudanças sociais, oferecendo soluções para problemas cotidianos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.